Como fazer call to action e qual a sua importância + exemplos reais para inspirar

Entenda de uma vez por todas como fazer call to action na sua estratégia de marketing de conteúdo e confira exemplos práticos para aplicar hoje mesmo.

Você não sabe o que é e nem como fazer call to action? Ou, ainda, sabe o que é mas não entende muito bem qual a importância de usar esse recurso nos seus conteúdos? 

Então, vem comigo que eu vou explicar de forma prática o que essa sigla significa e como utilizar essa tática em todos os seus conteúdos. E o melhor: com bons exemplos de call to action. 

Afinal, quem sabe usar DE VERDADE um bom CTA consegue mais cliques, mais vendas, mais inscritos, mais seguidores, mais engajamento e, consequentemente, mais resultados — e eu posso apostar que você quer isso também!

O que é e como fazer call to action 

Começando pela definição, a sigla CTA vem de Call-to-action e significa chamada para ação. Ou seja, trata-se de um convite para que o usuário tome uma atitude após ler o seu conteúdo ou enquanto navega na sua página, por exemplo.

Na prática, o objetivo de um CTA é converter. Ou seja, conseguir transformar: 

> Um visitante que está só de passagem em um visitante assíduo > um visitante assíduo em cliente > um cliente em fã. 

É tipo oferecer um pedaço de bolo pra aquela pessoa que está admirando a vitrine de doces da sua padaria.

“ei, você aí, se curtiu isso aqui, gosta desse serviço ou tá interessado naquilo ali, aproveita pra clicar neste botão ou neste link e ver algo que pode ser ainda mais atrativo!!!”

Victoria Justice Flirting GIF

Tem um tweet que vi recentemente e que vale a pena citar aqui:

Como fazer call to action: por que fazer?

Tradução: adicionar um CTA é, basicamente, dizer “Já falei o que tinha pra falar, agora é sua vez de fazer o que precisa fazer”.

Aliás, aproveitando esse assunto, quero contar uma história rapidinha. 

Senta que lá vem história…

Em uma viagem que fiz para Monte Verde, sul de Minas Gerais, havia uma espécie de lanchonete ou cafeteria chamada Maçã Crocante, conhecida por vender uma das melhores receitas de Apfelstrudel da cidade.

Para quem não sabe, Apfelstrudel é basicamente um folhado de maçã com especiarias.

E aí quando passei na porta dessa lanchonete pela primeira vez, vi um pequeno aglomerado de pessoas formando uma fila. Curiosa que sou, não consegui continuar andando sem antes descobrir o porquê daquela galera toda estar ali. 

Eis que reparei uma pequena lousa na calçada da loja, com os dizeres:

“Strudel – próxima fornada: 16h30”

Eu que já sabia que esse tal de Strudel era famoso na cidade, depois de ver essa plaquinha só olhei no relógio. Quase 16h. É óbvio que me juntei ao grupo de pessoas pra garantir o meu strudel quentinho da próxima fornada.   

Nessa história, a lousa avisando o horário da próxima fornada é um tremendo call-to-action. E eu, a cliente em potencial que já estava interessada (afinal, fiquei admirando a loja, né?) que tomou uma atitude diante da poderosa chamada pra ação.

Qual a importância do call to action

Até aqui você, provavelmente, entendeu o que é CTA e sabe que ele serve para conduzir o usuário a tomar um caminho dentro da sua jornada de conversão

New York Spiderman Homecoming GIF by Spider-Man

São como no exemplo que dei no tópico anterior: uma lousa avisando que tem fornada de strudel prestes a sair. Ou melhor, um convite cujo papel é despertar o usuário para tomar uma ação que pode ser interessante pra ele e, é claro, favorável para a sua estratégia de negócios.

Por isso, é de suma importância incluir um CTA ao final dos seus conteúdos de blog, e-mails, posts de redes sociais e onde mais houver um “destino” estrategicamente interessante para conduzir o usuário pela jornada que leva à conversão. 

Por conversão me refiro à compra, inscrição em uma lista, compartilhamento de algum conteúdo e por aí vai. Tudo depende da estratégia.

Como fazer call to action da melhor forma?

Não existem regras absolutas quando falamos sobre CTA — na verdade, não existem regras absolutas para a grande maioria das coisas da vida, mas esse papo filosófico é coisa pra outro momento. 

Tudo pode (e deve, sempre que possível) ser adaptado, testado e remodelado. Afinal, o melhor CTA é o que funciona com o seu público e para os seus objetivos.

Masss existem algumas boas práticas que, tradicionalmente, funcionam muito bem. Algumas delas são:

  • O CTA deve ser curto – sabe por que na internet os textos longos podem ser confusos? Porque existem centenas de distrações a um clique de distância. 

Por isso, é preciso pressupor que você está sempre disputando atenção com notificações das redes sociais, memes engraçadíssimos em grupos do WhatsApp e várias outras coisas muito mais interessantes do que o seu conteúdo.

Sendo assim, seja rápido e objetivo: “Faça o teste grátis”, “Experimente por 30 dias”, “Receba em seu e-mail”.

  • O CTA deve ser persuasivo – ao incluir um Call-to-action a intenção é conseguir despertar MESMO a ação do usuário. É tirá-lo da passividade e fazê-lo dar o próximo passo: clicar. 

Por isso, o CTA deve ser também persuasivo. Deve fazê-lo pensar “caramba, como é que adivinharam que eu preciso tanto disso?”.


Seja atraente, convincente, tentador: “Quero garantir o meu lugar”, “Seja avisado em primeira mão”, “Descubra antes de todo mundo”.

Já que o assunto é persuasão, aproveita pra lançar mão de gatilhos mentais sempre que puder e fizer sentido.

  • O CTA deve antecipar o que está por vir – não adianta nada criar uma chamadinha curta e persuasiva se ela não diz nada de concreto. Por exemplo no caso do “saiba mais” (polêmica!).

O tal “saiba mais” é sempre ruim? Não… Mas, geralmente, é possível criar um CTA muito melhor do que isso. Um “cadastre-se” sem nenhuma outra informação, será que funciona? Pode ser que sim. Dá pra melhorar? Dá.

Sempre que possível, seja específico(a) quanto ao que vem em seguida: 

“Acesse a versão beta da plataforma”, “Informe o seu e-mail para receber o acesso”, “Confirme os dados antes de baixar o e-book”. 

  • O CTA deve quebrar objeções – Outra boa tática que você pode lançar mão na hora de criar um Call-to-action é a quebra de objeção. Isso porque o leitor do seu artigo de blog certamente se deparou com outras trocentas chamadas para ação antes de chegar no seu texto. E vai passar por mais trocentas depois de terminar a leitura.

Por isso, quebrar objeções como “não tenho tempo”, “não quero me cadastrar em nada” ou “não vou cadastrar meu cartão em lugar nenhum” pode ser um bom estímulo para que ele siga em frente.

“Compre com um único clique”, “Comece agora sem pagar nada”, “Acesse agora — não é necessário se cadastrar”.

DICA BÔNUS: sempre leve em conta o tom de voz da marca na hora de criar o call to action. Se a marca costuma se comunicar de maneira mais despojada, estenda isso ao CTA e se a marca se comunica de maneira mais formal, o call to action não é o melhor momento para brincar. 

Agora, veja 4 exemplos de call to action reais:

Você já sabe como fazer call to action, certo? Já sabe qual a importância e pra que serve. Então, vamos ver alguns exemplos de Call to action que tenho visto por aí:

Exemplo de call to action para newsletter

Esse CTA é do site Viverdeblog. Repare que, além de convidar o usuário para fazer o cadastro na lista, há um bom motivo (receber conteúdos exclusivos e com prioridade) e há também um gatilho de prova social (junte-se a mais de 250 mil pessoas).


Exemplo de call to action da Rock Content

Esse CTA está no finalzinho de um conteúdo do blog da Rock Content. Repare que o objetivo é levar o leitor a conhecer os serviços oferecidos pela empresa.


Exemplo 2 de call to action da Rock Content

Se ficar difícil de ler:

“Agora que você já sabe qual moeda levar para Cancún e quais as maneiras de fazer isso, é só fazer as malas e montar o seu roteiro de viagem dos sonhos. Não se esqueça também de baixar o App Cotação Câmbio em seu celular para ter acesso às soluções em câmbio da Cotação a qualquer horário do dia!”

Aqui no blog da empresa Cotação Câmbio temos um outro exemplo de CTA em um conteúdo de blog.


Exemplo de Call to Action da Cotação Câmbio

Se ficar difícil de ler:

Agora que você já sabe exatamente onde comer em Orlando, que tal poder viver pertinho de tudo isso? Ou, ainda, aproveitar o grande número de turistas que a cidade recebe anualmente para diversificar os seus investimentos? Converse com um dos corretores da Authentic e saiba por que vale a pena investir no mercado imobiliário americano.

Um bom exemplo de o que é CTA também em um conteúdo de blog. Esse, da empresa Authentic Real Estate, uma imobiliária brasileira de Orlando, na Flórida. Repare que, apesar de o assunto do texto ser alimentação, a finalização do conteúdo + introdução do CTA é natural.

Curtiu o conteúdo? Agora que você entendeu o que é, como fazer call to action e, ainda, viu exemplos de call to action reais, aproveita pra colocar a lição em prática em seu próximo post. 

Lembre-se: conhecimento sem execução, é só ilusão.