Recebo tantas dúvidas boas por meio da caixinha de perguntas lá no Instagram (se você não acompanha, o perfil é @redator.digital) que há algum tempo busco alternativas para melhor aproveitá-las.
Então, tive uma ideia: a partir de hoje, vou trazer um apanhado das melhores perguntas e respostas aqui para o blog. Curtiu a ideia? Aposto que sim!
Sendo assim, sem mais demora, veja a seguir algumas questões respondidas sobre fontes de pesquisa, dinheiro e também sobre autocrítica.
1. Quanto, em dinheiro, é possível receber mensalmente trabalhando como redatora?
A pergunta de um milhão de dólares.
Veja, entendo que seja uma curiosidade pertinente, mas é difícil mensurar o quanto é possível receber. Sabe por quê? Porque não estamos falando de empregados, estamos falando de redatores empreendedores. Ou seja, cada um cobra por produção de conteúdo conforme o que acha justo e cada um também faz os seus próprios horários.
Não há média, não há teto, não há piso.
Mas, para não dar uma resposta inútil, vamos, rapidamente, falar de números.
Considerando que redatores de conteúdo iniciantes costumam cobrar, em média, R$0,05 por palavra. E que, geralmente, essas pessoas conseguem escrever 3 mil palavras por dia, os ganhos seriam de 3 mil reais mensais para aqueles que trabalham 20 dias no mês.
No entanto, redatores de conteúdo experientes podem cobrar R$0,10 por palavra, acima de R$0,15 por palavra, cobrar por projeto, cobrar valor fixo mensal, cobrar fixo + percentual de vendas (no caso dos afiliados e dos copywriters)…
Além disso, redatores podem oferecer serviços que vão além da redação de conteúdo para blogs, como:
- Conteúdos para materiais gráficos;
- Roteiros;
- E-mail marketing;
- Consultorias e mentorias;
- Infoprodutos… E aí é praticamente impossível dar uma resposta satisfatória para esse tipo de pergunta.
Entendeu por que são infinitas as possibilidades?
2. Onde achar boas fontes de pesquisa?
Costumo brincar que a parte de escrever não corresponde nem mesmo a 50% de todo o trabalho de um redator. Afirmo, sem peso na consciência, que a pesquisa é ainda mais importante.
Afinal, quanto mais robusta é a etapa de pesquisa, quanto melhores os resultados coletados, mais rápida será a etapa de desenvolvimento do conteúdo.
Para isso, é importante saber procurar. É FUNDAMENTAL não se limitar aos primeiros resultados do Google ou a outros artigos de blog.
Sim, nosso trabalho tem um QUÊ investigativo. Em alguns casos, será preciso usar o seu lado detetive na hora da pesquisa e lapidar as profundezas da internet em busca das melhores informações.
Veja algumas fontes de pesquisa que gosto de usar (não estão em ordem de importância):
- Artigos de blog que aparecem nos primeiros resultados do Google;
- Reportagens jornalísticas;
- Vídeos sobre o assunto que aparecem nos primeiros resultados do YouTube;
- Conteúdos escritos em outro idioma (no meu caso, sempre em inglês, pois é o que sei além do português);
- Grupos no Facebook/Fóruns sobre o assunto;
- Comentários e avaliações feitas a respeito de livros sobre o assunto, feitas em livrarias (Amazon, Saraiva e qualquer outra);
- Publicações feitas no Twitter sobre o assunto;
- Podcasts sobre o assunto.
3. Como lidar com a autocrítica?
É fundamental focar naquilo que está no nosso controle. Ou seja, está no nosso controle:
- Entregar o melhor trabalho SEMPRE;
- Priorizar a qualidade em todas as etapas: pesquisa, desenvolvimento, revisão e também nas eventuais alterações.
Ainda assim, mesmo entregando o nosso melhor trabalho, o cliente pode não gostar e pedir alterações. Afinal, não está no nosso controle fazer outra pessoa gostar.
Tem uma imagem que gosto bastante e que resume isso que acabei de dizer:
E aí, gostou do artigo piloto da nossa série de apanhados da caixinha de perguntas? Conta aqui pra mim nos comentários ou manda uma mensagem lá pelo Instagram @redator.digital — vou adorar saber sua opinião!
Até breve!
Na lista de conteúdos para além de blog há “conteúdo para materiais gráficos”. O que são? Seriam textos para artes de posts, por exemplo?
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Os roteiros seriam para vídeos?
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O e-mail marketing feito por redator web exclui e-mails de venda, que seriam restritos para copywriters?
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Eu não sabia sobre ler avaliações de livros em livrarias online.
Aproveito então para retribuir com uma dica sobre podcasts.
Em vez de se limitar à pesquisa de plataformas de streaming, como Spotify e Deezer, às vezes é mais útil pesquisar em indexadores de episódios, como o http://www.listennotes.com
Sobre materiais gráficos me referia a anúncio para revista, outdoor, mala direta, etc.
Roteiros são roteiros de vídeo sim.
Um redator web também pode ser copywriter, desde que conheça as técnicas de escrita persuasiva. No entanto, nem todo e-mail marketing precisa de copy. E-mails de relacionamento, por exemplo, ou informativos são exemplos disso.
Obrigada pela dica dos indexadores de episódio!